Inclusão produtiva e social de milhares de agricultores familiares. É a sustentabilidade ambiental no campo.
Fortalecer a participação das mulheres no campo, promovendo sua autonomia financeira e social.
Atividades:
● Capacitações em empreendedorismo feminino, com foco em produção agroecológica, artesanato e produtos de valor agregado.
● Cursos de gestão financeira familiar e associativa.
● Linhas de crédito preferenciais para mulheres agricultoras.
● Criação de redes de mulheres rurais para compartilhar experiências e ampliar mercados.
● Mulheres empoderadas e com maior acesso às cadeias produtivas.
● Redução de desigualdades de gênero no meio rural.
Incentivar a permanência dos jovens no campo e promover a sucessão rural nas propriedades familiares.
Atividades:
● Realização de cursos tecnológicos voltados para a modernização do campo (uso de drones, aplicativos rurais, manejo de maquinário).
● Criação de iniciativas empreendedoras voltadas para jovens, como produção de startups agroecológicas e agroindústrias.
● Programas de incentivo educacional em escolas técnicas rurais.
● Promoção de encontros para valorização da cultura e do protagonismo jovem no campo.
● Redução da migração de jovens para áreas urbanas.
● Sustentação e crescimento contínuos da agricultura familiar.
Transformar o modelo de produção convencional em agroecológico, respeitando o meio ambiente e promovendo a resiliência climática.
Atividades:
● Capacitações em práticas agroecológicas, como compostagem, rotação de culturas e sistemas agroflorestais.
● Implementação de unidades-modelo de agroecologia nas comunidades para ensinar e demonstrar os benefícios das práticas sustentáveis.
● Acompanhamento técnico para a certificação orgânica de produtos.
● Programas de incentivo financeiro para produtores que adotam práticas regenerativas.
● Agricultura produtiva, integrada e sustentável, com maior rentabilidade para os agricultores.
● Preservação dos recursos naturais e uso consciente da biodiversidade.
Oferecer formação técnica e gerencial para agricultores familiares, ajudando-os a gerir suas propriedades como negócios rentáveis.
Atividades:
● Cursos de gestão rural: controle de custos, marketing, precificação e mercado.
● Encontros sobre cooperativismo, associativismo e economia solidária.
● Programação de eventos como rodadas de negócios e debates sobre tendências de mercado nacional e internacional.
● Agricultura familiar mais competitiva e estruturada economicamente.
● Geração de produtos com maior valor agregado.
Garantir o acesso a recursos essenciais, como água potável e energia limpa, para famílias rurais e pequenas propriedades.
Atividades:
● Construção de cisternas para captação de água da chuva e sistemas de irrigação eficiente.
● Implementação de sistemas de energia solar e biogás em comunidades rurais.
● Capacitações para o uso e manutenção de tecnologias de energia renovável.
● Melhor qualidade de vida no campo, com segurança hídrica e energética.
● Sustentabilidade ambiental, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis.
Resgatar e conservar sementes tradicionais, criando uma rede de bancos de sementes crioulas comunitários.
Atividades:
● Identificação e resgate de variedades crioulas de alto valor genético.
● Criação de bancos de sementes comunitários.
● Parcerias com universidades e instituições de pesquisa para estudar e valorizar sementes tradicionais.
● Preservação da biodiversidade agrícola do Brasil.
● Redução da dependência de sementes transgênicas e insumos industriais.
Oferecer assistência técnica contínua para melhorar a produtividade e a sustentabilidade das propriedades agrícolas familiares.
Atividades:
● Envio de técnicos especializados para acompanhar de perto as famílias agricultoras.
● Difusão de tecnologias adaptadas às realidades locais.
● Treinamento em práticas agrícolas inovadoras e gestão de propriedades.
● Aumento da produtividade e melhoria da renda das famílias rurais.
● Sustentabilidade dos sistemas de produção.
Levar conectividade digital às famílias agricultoras, garantindo acesso a informações, inovações e mercados.
Atividades:
● Implementação de pontos de internet comunitários em áreas rurais.
● Ensino sobre o uso de plataformas digitais para a comercialização de produtos agrícolas.
● Criação e manutenção de marketplaces para agricultores familiares.
● Comunicação melhorada entre produtores, consumidores e mercados.
● Inclusão digital e ampliação de oportunidades.
O Projeto Agente de Combate às Mudanças Climáticas é uma iniciativa inovadora da Confederação União da Agricultura Familiar do Brasil – CONFAF BRASIL. Ele foi criado para atuar na capacitação e formação de agentes comunitários climáticos, que desempenham o papel de multiplicadores de boas práticas e estratégias de enfrentamento às mudanças climáticas nas comunidades rurais. Esses agentes são líderes locais preparados para ajudar agricultores familiares a se adaptarem às condições climáticas adversas, mitigar impactos ambientais e promover a sustentabilidade no campo.
O projeto busca unir conhecimento técnico, empoderamento comunitário e ações práticas para garantir que a agricultura familiar tenha resiliência e continue como um pilar fundamental para a segurança alimentar do Brasil.
● Objetivo Geral: Capacitar e formar líderes rurais para se tornarem agentes transformadores capazes de identificar, propor e implementar práticas sustentáveis e estratégias de adaptação e mitigação às mudanças climáticas nas comunidades agrícolas.
● Objetivos Específicos:
● Preparar os agricultores para enfrentar eventos climáticos extremos, como secas, enchentes e alterações nos ciclos das safras.
● Promover práticas agroecológicas e sustentáveis que reduzem os impactos ambientais.
● Multiplicar o conhecimento sobre mudanças climáticas nas comunidades rurais por meio de práticas acessíveis e adaptadas à realidade local.
● Conectar as comunidades rurais a políticas públicas, projetos e tecnologias que favoreçam a sustentabilidade.
Os agentes comunitários são agricultores, lideranças rurais, jovens e mulheres que pertencem às comunidades beneficiadas pelo programa. Esse modelo de protagonismo local é essencial para garantir um impacto direto nas regiões atendidas.
● Requisitos principais:
● Interesse em liderar ações comunitárias.
● Perfil dinâmico, com capacidade de disseminar práticas entre os membros da comunidade.
● Comprometimento com as causas ambientais e familiares.
Esses agentes recebem capacitação contínua e atuam como ponte entre a organização a comunidade e o poder público, ajudando na disseminação de tecnologias climáticas, na adoção de práticas sustentáveis e na conscientização da importância da preservação ambiental.
1. Educação e Mobilização Comunitária
● Organizar oficinas, palestras e campanhas sobre:
● O impacto das mudanças climáticas na agricultura familiar.
● Importância das práticas agroecológicas.
● Manejo sustentável dos recursos naturais, como solo, água e florestas.
Sensibilizar a comunidade sobre o papel que cada agricultor pode desempenhar na mitigação das mudanças climáticas.
2. Implementação de Práticas Sustentáveis
Os agentes promovem e ajudam na aplicação de soluções práticas e acessíveis para adaptação e mitigação climáticas:
● Instalação de sistemas de irrigação eficiente, como a irrigação por gotejamento.
● Adoção de técnicas de adubação verde, compostagem e manejo integrado de pragas.
● Construção de cisternas para coleta e armazenamento da água da chuva.
● Estímulo ao plantio de árvores e à criação de sistemas agroflorestais em áreas produtivas.
3. Diagnóstico e Planejamento Local
Os agentes realizam um mapeamento dos impactos climáticos nas comunidades, ajudando a identificar soluções específicas para cada região:
● Monitoramento de eventos climáticos, como secas e enchentes.
● Identificação de ciclos de cultura mais vulneráveis às condições climáticas.
● Planejamento de rotação de culturas e diversificação agrícola para reduzir riscos.
4. Mediação com Políticas Públicas e Tecnologias
Os agentes atuam como mediadores entre a comunidade rural e iniciativas governamentais ou privadas que oferecem suporte técnico, financeiro e ambiental:
● Facilitação do acesso a linhas de crédito climáticas, como os recursos do PRONAF Sustentabilidade.
● Inscrição das comunidades em programas de incentivo à produção sustentável e compra de alimentos via PAA (Programa de Aquisição de Alimentos).
● Apoio no processo de certificação orgânica e na criação de cooperativas e associações comunitárias.
Etapas do Projeto
1. Seleção dos Agentes
● As comunidades elegem seus representantes, que são treinados para se tornarem agentes climáticos.
● O processo é inclusivo, com atenção especial às mulheres, jovens e lideranças locais.
2. Capacitação dos Agentes
A capacitação é realizada em módulos teóricos e práticos:
● Módulo 1: Introdução às mudanças climáticas e seus impactos na agricultura familiar.
● Módulo 2: Práticas agrícolas sustentáveis e resiliência climática.
● Módulo 3: Gestão de recursos naturais e agroecologia.
● Módulo 4: Comunicação e mobilização comunitária.
Durante a formação, os agentes visitam unidades-modelo de práticas agroecológicas e desenvolvem planos de ação para suas comunidades.
3. Implementação nas Comunidades
● Após a capacitação, os agentes retornam às suas comunidades para implementar práticas, promover oficinas e liderar a adoção de soluções climáticas.
● A CONFAF BRASIL oferece suporte técnico e monitora os progressos do projeto.
4. Monitoramento e Avaliação
● As atividades e os impactos gerados pelo projeto são monitorados para garantir resultados e identificar melhorias.
● Indicadores usados incluem:
● Redução das perdas agrícolas associadas a eventos extremos.
● Aumento no uso de práticas sustentáveis.
● Ampliação da conscientização ambiental nas comunidades atendidas.
Exemplos de Soluções que os Agentes Promovem:
1. Agro florestas Comunitárias: Sistemas que mesclam culturas agrícolas, árvores frutíferas e espécies nativas para melhorar o solo e capturar carbono.
2. Captação de Água de Chuva: Construção de cisternas e sistemas para armazenamento de água nas comunidades vulneráveis à seca.
3. Culturas Resilientes: Introdução de espécies e variedades adaptadas às condições climáticas de cada região.
4. Compostagem e Fertilização Natural: Uso de resíduos orgânicos para produzir insumos agrícolas e reduzir a dependência de fertilizantes químicos.
Por Que Esse Projeto é Importante
O Projeto Agente de Combate às Mudanças Climáticas tem impacto direto na segurança alimentar, sustentabilidade e resiliência das comunidades rurais brasileiras, sendo uma resposta urgente às condições climáticas extremas que afetam o setor agrícola. A liderança local promovida pelos agentes multiplica soluções ecológicas e promove um campesinato mais justo e adaptado ao futuro climático.
“Com esse projeto, estamos transformando agricultores em líderes climáticos e promovendo resiliência no campo enquanto cuidamos do meio ambiente – porque o futuro da agricultura familiar é também o futuro do nosso planeta.” – CONFAF BRASIL 🌱